O uso de analogias no estudo da anatomia muitas vezes nos remete a comparação entre o funcionamento do corpo humano e o funcionamento de uma máquina.
Não por acaso podemos associar este fato a um modelo de ensino tecnicista que surge com o advento da indústria. Nesse momento, o ensino teórico e humanista permeado pela elite deixa de atender as demandas reais da sociedade e associa-se a escola ao trabalho da fábrica, vendo a escola como importante instrumento de formação de indivíduos preocupados com a eficiência e a organização do trabalho com o intuito de potencializar a produção.
Essa linha de pensamento fica conhecida no Brasil como teoria educacional tecnicista sendo fortemente implementada nas escolas na década de 60, durante o governo militar.